Conversei há uns dois meses atrás com um senhor. Ele dizia que a profissão dele era jardineiro, que um cara tinha ensinado o ofício para ele. Ele Já estava aposentado. Levei uns bons dedos de prosa com o sábio conhecedor das plantas. Ele me dizia o nome de algumas delas que estavam a nossa volta, para que servia, e a melhor maneira de plantá-las. Contou várias histórias dos seus tempos áureos de "jardineiro profissional". Falou das praças e jardins que cuidava com muito zelo e carinho. Um conversa muito interessante e enriquecedora. O engraçado é que ele repetia que agora aposentado só quer comer, dormir e tomar banho.

Sempre gostei muito de árvores e plantas. E de um ano para cá minha relação com as plantas e com a natureza aumentou bastante. Observo muito cada cor, cada forma, cada textura, é impressionante a perfeição e a infinita variedade delas.

O jardim lá do trabalho é muito bonito. “Seu Flor”, que não é o senhor da historia acima, cuida muito bem dele. Todo dia quando subo a ladeira sou recebido por uma variedade de plantas e flores. Elas mudam a energia do espaço com seus aromas e suas cores específicas. Logo quando termino de subir a ladeira vejo no meio de muitas outras árvores um Ipê Roxo.

Essa é a primeira vez que faço uma ilustração diretamente no photoshop. Fiz para uma amiga que adora os Ipês, principalmente os Roxos. Utilizei ela nesse post para ilustrar a importância dos jardineiros.

Que a positividade e a luz divina envolvam a todos não só nesse Natal, mas sempre!!


Este cartaz fiz para uma peça que estreiou ontem, O Mito da Caverna - Em Busca da Luz, direção de Maicon Alisson. A peça está em cartaz na Biblioteca Municipal de Simões Filho, na Praça da Bíblia, nos dias 12, 13, 14, 16, 17, e 18 de dezembro às 19h. Todos estão convidados. A adaptação está excelente, me impressionei com o resultado do trabalho. A plástica da peça está fantástica. Vale muito a pena conferir. Vi uma pessoa falar que depois de ter assistido ficou com outra visão do que é o teatro.
Fiz essa ilustração para a promoção de uma fonte tipográfica que criei. Em breve posto a peça completa junto com a fonte. O motivo desse post é outro.


Hoje estava eu voltando do trabalho. Em plena Rótula do Abacaxi, o ponto estava lotado. Ainda estavam claros os vestígios da chuva que caíra durante a tarde toda. Algumas gotas ainda insistiam em cair, refrescavam a pele cansada de muitos que voltavam de sua labuta diária. O ônibus chegou, e como de costume estava cheio. Entrei e me dirigi até o fundo. Apesar das cadeiras estarem ocupadas estava vazio, não tinha ninguém em pé lá.

Nas ultimas 5 cadeiras estavam uma mulher, um garoto de uns 10 anos de idade, um senhor, e um casal. Quando eu estava tirando a mochila das costas para me encostar ao vidro, a mulher colocou a criança no colo e o senhor ocupou o lugar da criança, deixando uma cadeira vazia para mim. Sentei e agradeci aos três pela gentileza. O senhor balançou a cabeça como sinal de positivo, a criança lançou sobre mim um olhar curioso, daqueles que só as crianças sabem lançar, e a senhora falou:

- Quem agradece sou eu, um dia eu estava voltando da praia com ele (a criança) e você me ajudou, estou retribuindo.

Com um sorriso no rosto agradeci novamente e fiquei pensando no que ela tinha acabado de falar. Fiquei feliz com a gratidão daquela senhora. E naquela hora eu só pensava uma única coisa:

"Fazer o BEM sempre é a solução".


Marca criada para um projeto social da Casa da Fraternidade que tem como objetivo ensinar música clássica para crianças e jovens de comunidades carentes.

Marca criada para um projeto que visa capacitar e regularizar entidades sociais para que possam agir de maneira coerente, eficaz e autônoma.
Aloisio Magalhães foi um criador múltiplo. Pintor, pioneiro do design gráfico no Brasil, administrador cultural, incansável defensor do patrimônio histórico e artístico. Dentre muitos trabalhos importantes que fez, um deles é o desenho das notas do cruzeiro novo.